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ha tempos

ha tempos não sentia essa necessidade de escrever

e tampouco o meu nome  no cacarejar do galo ao amanhecer

“ouvia meu nome em suas alvoradas”

delinear pensamentos soltos, quase em transe, quase em psicografia inconsciente

consciente, ao que me faz homo erectus 

ha tempos

não sentia a palavra solta na mente sã no corpo sedentário

plural e singular, ao que me faz célula e parte do todo

ha tempos

não sentia essa necessidade de ser

tampouco de ter ou de ver o galo cacarejar no amanhecer

ha tempos

não ouço meu nome e suas alvoradas

epiderme da alma

ha tempos

não sentia a palavra solta e mente inconsciente de ser

apenas humano da sapiencia, na constante evolutiva de pacha mama!

ha tempos

estamos aqui, evoluindo!

 

Rifaina, 12 de julho de 2018

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ESPERANDO UM SALVADOR PARA SUAS CELULAS MORTAS

Já passado alguns anos  que este processo começou. Imerso, em ancestrais trilhas numa cidade de pedra, não só percorri quilômetros a pé, fiz uma andança no “vale do silencio” na busca interna.

A relação tempo-universo, nossa pequenez diante de tanta diversidade e adversidades. Uma existência para sobrevivência, igual instinto. Igual a estes quilômetros de autoconhecimento, existe a ignorância humana! Condicionada a tantos dogmas,  doutrinas e tecnologias. Buscam na ciência curas – mas ainda – olham para o “céu” com se de lá o caminho dos que pregam a “salvação”.

Aonde, esta mesma existe na morte de todas as células. Inventam estórias do bem e do mau, constroem muros, templos, separam gente e se esquecem que somos dependentes da natureza – esta mesma – que poluem os rios e a atmosfera, aquela, de onde se olha para o “céu” e enxergam a salvação, mas não conseguem ver o futuro.

Assim, o tempo vai compondo cenários da existência. Já são milhões de transformações na terra – e também – alguns bilhões de anos de evolução e, ainda assim, em pleno século 21 o homem com seus ancestrais e primitivos sentimentos de busca, continuam esperando um salvador para suas células mortas.

 

Cultural, Revolucionário, sem categoria, Social

OI EU SOU RAFINHA, TENHO 16 ANOS

Se você ainda não entendeu o que estava acontecendo, ou queria resumir tudo pra alguém sobre essa nova GERAÇÃO C, aqui está um ótimo vídeo criado por Gustavo Donda e a equipe da TV1, apresentado na 1ª Conferência Web 2.0 sobre a revolução da comunicação e na economia causada pelas mudanças tecnológicas.

Ernani Baradi

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IV Festival Encanta Vale

Acontece sábado 19/5 e Domingo 20/5 a IV edição do Festival Encanta Vale, miscelanea cultural que promove o encontro de diversos agentes culturais, artistas e coletivos da cena independente e que idealizam manifestos de arte urbana, cultura popular tradicional, novas linguagens da cultura digital, artes visuais entre outras.
Se tratando de um festival com grande foco em pesquisas e manifestos de vanguarda e contra-cultura, seu idealizador o fotógrafo e pesquisador Ernani Baraldi mostra-se impressionado com os movimentos que estão acontecendo em Franca. “Importei as pesquisas do Fotógrafo Urbano pra região desde que voltei a viver em Rifaina. Em São Paulo, onde morei 15 anos,  a contra-cultura é muito evidente, entretanto, em Franca, ela esta fervilhando também, embora pouco conhecida ou reconhecida, mas sinto que as barreiras estão sendo quebradas, e no que eu puder contribuir para divulgar e fotalecer, como estamos fazendo nesta IV ediçao do Encanta Vale, eu farei, é preciso unir forças, quebrar paradgmas, afinal vivemos em um novo tempo diverso, da informação onde a palavra colaboração e curiosidade são fundamentais, principalmente para as novas gerações que estão chegando. É preciso acabar com os pre-conceitos dessa arte vista como marginal”.
Na programação, diversos coletivos Francanos fortalecem o Festival com muita atitude, sábado as 13 Horas dá inicio as apresentações o coletivo Luz Azul  que nas pick-ups disseminam e contagiam com uma seleta de Brasilidades, Original Funk, Breaking Beat e Música Jamaicana tudo no eterno disco de Vinil, o coletivo apresenta ainda, live Paint de Graffiti Art. Ainda nas picks-ups, de São Paulo, o coletivo Reggay Oldies traz na bagagem discos de Ska, Rocksteady e Eraly Reggae.
Tudo ao mesmo tempo agora, enquanto as seletas do original sound system rola, o coletivo “Buenos Lar” que é um movimento – também Francano – de amigos que andam de skate na pista do Jardim Bueno estarão fazendo manobras em um mini circuito de rua, eles  já estão na estrada ha um bom tempo, andando pela essência, divertindo, gravando diversos vídeos, fotografando. O coletivo busca inserir uma mensagem direta e sem preconceitos do skate de rua onde a integração e socialização entre os membros da crew e outros coletivos que chegam para somar e fortalecer.
A programação segue até as 19 Horas, contando ainda com B-boys intervindo com Breaking, Popping e bboyng, banda cover Meu Pai Ouvia com clássicos do Rock 60/70. As 17 Horas acontece pela segunda vez uma mesa redonda que debaterá a Cultura Digital e as 18 horas tem abertura da I Mostra de Curtas, com exibição do documentário da cidade de Sacramento e o Circular Periférico. Domingo a partir das 13 Horas acontece discotecagem
Um Festival que dissemina cultura (diferenciada) na região de Rifaina com colaboração de diversos agentes culturais de Franca, tendencias de vanguarda, cobertura jornalistica colaborativa, hospedagem solidária, coletividade e colaboração, essa é a essência.
Saiba mais, AQUI

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Vem ai o I Festival de Slackline de Ilhabela!

Um evento para reunir praticantes, amantes, amadores e profissionais do slack com a finalidade de divulgar o esporte e juntar pela primeira vez numa ilha paradisíaca um esporte que tem a cara dela.

Os 50 primeiros participantes que comparecerem no local terão direito a uma camisa do evento!

O evento contará com mesa de frutas, som, diversas fitas para andar, sorteio de brindes e muito mais!

O esporte trabalha toda parte aeróbica do corpo e abdômen. Desenvolvimento de equilíbrio e concentração, auto-estima, auto-conhecimento, além de proporcionar lazer e diversão. Venha participar não tem limite de idade.

Não deixe de comparecer, traga seus amigos e vamos fazer uma grande festa !!

10/03 (SÁBADO) AS 15H30 NA PRAIA DO ENGENHO D’AGUA !!!!!

LINK do evento no facebook
http://www.facebook.com/events/276718165734759/

LINK do grupo de slack ilhabela
http://www.facebook.com/groups/175667069200812/

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Museu Aberto de Arte Urbana

Quem não passa pela Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte de São Paulo, há muito tempo pode levar um susto! É que o lugar foi escolhido para sediar o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana ( MAAU) do mundo!
As pilastras sujas de 8 metros de altura que sustentam a passagem do trem do metrô, se transformaram em telas para os 58 artistas escolhidos, em outubro passado.

O projeto foi criado pelos grafiteiros  Binho e Chivitz, durante uma passagem por uma  delegacia quando foram detidos por estarem pintando justamente aquele local.

Agora, o projeto conta com o apoio de Baixo Ribero ( da Choque Cultural) e tem o aval da Secretaria de Cultura do Estado, representada por Andrea Matarazzo. Ao todo são 34 pilastras e cada artista ou coletivo pintou os dois lados de cada uma.
A ideia é trocar todas as pinturas uma vez ao ano.

Dá uma espiada na  prévia de um  documentário sobre o projeto ( feito pela movcolor)

MAAU(Museu Aberto de Arte Urbana) – 2011 from coletivo.tv on Vimeo.

Em 2010, consegui trazer para Rifaina artistas de grande projeção no cenário, deixando por aqui uma marca que, até hoje, poede ser apreciada por individuos da comunidade e turistas em geral. A ação foi a segunda edição do projeto Encanta Vale, que ganhou com sub-titulo a subversiva frase:  “ataque soviético”. Este “protesto” serviu para colocar Rifaina no circuito nacional de arte urbana, com demostra essa grande tendência em São Paulo, entretanto, por aqui, serviu também para demonstrar que nem boicotes politicos me fazer DESISTIR DO MEU SONHO, de inserir cultura diversificada e nova em minha terra natal.

A ação contou com parte dos amigos da Crew VLOK (Finok, Ise eToes)  em conjunto com as artistas Magrela e Sinhá, o artista Sola e Pique  de São Paulo e, ainda,  Acir Zul de Franca.

Para saber mais sobre o Projeto Encanta Vale, clique AQUI.